Sexta à noite. Rua Augusta. Ingressos para ver CAZUZA – PRO DIA NASCER FELIZ – O SHOW, em mãos. O primeiro musical em seis meses, desde wicked. E ao final da peça, uma percepção muito semelhante às reações diametralmente opostas que o garoto do rio causava em seus shows, com suas músicas e suas atuações nos palcos da vida real. Certamente longe de ser a crítica mais fácil que já fiz.
A história contada é, de longe, a parte mais interessante da peça como um todo, especialmente se compararmos com o filme homônimo de 2004. Mais subversivo, mais caótico, pinta os pais como totalmente coniventes aos caprichos de um garoto mimado que nunca enfrentou qualquer dificuldade, qualquer obstáculo, nunca ouviu um não, seja dentro ou fora de casa, até o estúdio e contrato de gravação caiu no colo. Bonito, descolado, bem resolvido em suas indecisões, Cazuza teve o mundo aos seus pés, e mãos, e boca. Fez da vida seu playground, experimentou de tudo e de todos. Foi, o que hoje seria um boy de merda, só que diferente dos outros 99,99% riquinhos endinheirados, ele tinha algo espetacular: TALENTO, SORTE, ESTRELA. E fez disso algo que sobreviveu à sua finitude. Nunca mais tivemos um letrista, compositor assim. Me chamou muita atenção o destaque dado a Ney Matogrosso, omitido descaradamente do filme, bem como uma censura muito menor à sua relação destrutiva com as drogas, sua sexualidade expansiva e sem limites. Promiscuidade seria um eufemismo para definir seu comportamento.
A peça se divide entre ascensão e declínio, com igual destaque, fugindo da solução fácil de abreviar os problemas, e glorificar todo o resto. Ponto positivo. Mas infelizmente, nem sempre execução e o planejamento estão no mesmo nível. 3 horas para uma peça assim é MUITO TEMPO. E isso evidencia as carências do elenco. Em um musical, se espera bons cantores, sendo que PRO DIA NASCER FELIZ parece ter focado suas energias em achar semelhanças físicas nos intérpretes, independente de suas habilidades musicais, que no geral, eram sofríveis, quando muito medianas. O ator principal consegue segurar as músicas, com uma caracterização muito boa, ficando o outro vocal de destaque por conta da atriz que faz a mãe de Cazuza, inclusive sendo o único vocal feminino que escapa do ridículo. Em um dueto feminino sem ela, quase me levantei e fui embora de tão medonho. Nem em karaokê vi algo tão ruim. E uma situação dessas é inadmissível em um musical.
Comparando-se com outros musicais e peças recentes na cidade, percebe-se que o valor de 160 reais fica muito elevado pela contrapartida que se tem – um musical onde não se canta bem, em um teatro que já viu dias melhores. Parece que pagamos um ágio por querer ter diversão e cultura no Brasil, e isso porque do meu lado havia um eclético público, inclusive comendo cheetos (?????) no setor Premium. E outros pulando fileiras pra sentar no lugar. Enfim.
Se você for um grande apreciador de Cazuza e quiser ver as releituras das suas obras primas, encaixadas de forma quase narrativa em sua história de vida, ou se quiser um programa diferente vale a pena, mas se dispa da expectativa de ver grandes atuações cênicas ou musicais, e vá em uma noite sem sono, caso contrário existe a chance de um cochilo, especialmente durante a segunda parte do show. E apesar de tudo isso, cheguei em casa e fui pesquisar vários fatos, para mim inéditos, e fui procurar o filme para rever. Contraditório como o saudoso ídolo sempre foi.
Musica, discotecagem variada, baladas, setlists, notícias, seleções e um pouco da carreira do DJ BENE, complementado por atualidades, opiniões e piadinhas para descontrair....
Mostrando postagens com marcador São Paulo. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador São Paulo. Mostrar todas as postagens
domingo, 31 de agosto de 2014
domingo, 30 de maio de 2010
A Eletricidade de um show
ok, todo mundo sabe que ontem foi o show do aerosmith aqui em sampa. E com ingressos a 250 reais, o que inviabilizou minha ida.
Mas como foi do lado de casa, e tava uma tarde bonita, fui passear e senti uma energia contagiante perto do parque antártica, do lado da minha casa. Quanto mais perto chegava do show, maior era a energia, a vibe, a eletricidade no ar.
Totalmente contagiado por essa energia, fiquei andando do lado da fila, onde pessoas estavam acampando há alguns dias já. Torci muito para encontrar o reporter oculto da kiss fm e ganhar um par de ingressos, ou qualquer coisa assim. Pena que não deu. Até cheguei num cambista, que já vendia a 200 reais o ingresso.
O Engraçado é que tinha muita gente vestida como se os anos 80 não tivessem passado, como se estivéssemos, 20 ou 30 anos atrás. E no meio desse povo estranho e pacífico, me senti em casa. Me senti bem. Ser rocker é, acima de tudo, um estado de espírito. Não adianta me levar para o villa country, pois é com os roqueiros que quero estar. E de canja ouvi um pouquinho do show lá de casa.
Muita vibe rocker a todos.
Música do dia: Hole in my soul - Aerosmith
Mas como foi do lado de casa, e tava uma tarde bonita, fui passear e senti uma energia contagiante perto do parque antártica, do lado da minha casa. Quanto mais perto chegava do show, maior era a energia, a vibe, a eletricidade no ar.
Totalmente contagiado por essa energia, fiquei andando do lado da fila, onde pessoas estavam acampando há alguns dias já. Torci muito para encontrar o reporter oculto da kiss fm e ganhar um par de ingressos, ou qualquer coisa assim. Pena que não deu. Até cheguei num cambista, que já vendia a 200 reais o ingresso.
O Engraçado é que tinha muita gente vestida como se os anos 80 não tivessem passado, como se estivéssemos, 20 ou 30 anos atrás. E no meio desse povo estranho e pacífico, me senti em casa. Me senti bem. Ser rocker é, acima de tudo, um estado de espírito. Não adianta me levar para o villa country, pois é com os roqueiros que quero estar. E de canja ouvi um pouquinho do show lá de casa.
Muita vibe rocker a todos.
Música do dia: Hole in my soul - Aerosmith
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
Madonna em São Paulo - Eu fui
Bom, nem eu sabia que ia. Eis que o ingresso literalmente caiu no meu colo. Esse é o tipo de coisa que não podemos dizer não, até para não irritar os Deus da Fortuna, já que ando precisando tanto deles......
Após uma corrida tranquila de taxi, a entrada foi mais tranquila ainda, sendo que encontrei amigos na porta, aumentando a diversão. Lá dentro, a coisa mais impressionante era a diversidade do público. Ninfetos com menos de 20 anos, que devem achar que 4 minutes é o maior sucesso e ignoram o fato da Madonna ter mais tempo de carreira do que eles de vida, juntavam-se a senhores de seus 50 e 60 anos saudosos daquela loira ousada que conquistou Nova Iorque a décadas atrás. Famílias, solteiros, casados, heterossexuais, homossexuais, jovens, adultos, transformaram o show em um espetáculo sociológico, pois não havia visto até então um público tão diversificado em uma quantidade tão grande.......
Enfim, falemos de show. Paul Oakenfold, conhecido DJ holandês fez a abertura do show, sabiamente mesclando músicas de balada com alguns hits da estrela da noite. Clássicos agitaram a galera, que já começou a pular como se fosse uma rave. muito legal. Só acho que o DJ caprichou mais no início do setlist do que no final, quando a apresentação perdeu parte de sua força, sendo que ao final, ficou um espaço silencioso razoavelmente grande entre o término de uma apresentação e o início da outra.
Mas chegou a hora. Madonna entrou no palco. Loucura total dominou o morumbi, adultos gritavam como histérias adolescentes diante do galã de novela. E eu pude comprovar até onde vai a tara das pessoas por ela. Camisetas personalizadas, compradas, tatuagens, mulheres semi-nuas, deu para ver de tudo no show. Consegui ver até peito e bunda, e olha que eu nem tava no meião, onde ouvi boatos de sexo explicíto. Se algum leitor viu isso, favor comentar.
Madonna entrou sentada em uma cadeira que elevou-se por trás do palco. e os telões foram um show totalmente a parte. A parte gráfica, de luzes e projeções impressionou muito, não sei se até não foi melhor que o do U2....pena que faz muito tempo para comparar. Momentos da carreira da musa foram trabalhados para conversar com a canção do momento, incluindo até mesmo grandes astros, como Puff Daddy e Britney Spears, essa em Human Nature.
Isso tudo sem falar na forma invejável dela. Aos 50 anos, mae, etc etc etc, a mulher dá um cacete em qualquer um da platéia. mexe, pula, rebola, vibra, soca, chuta, cavalga...........minha nossa senhora, ou melhor, ma donna.
O ritmo impressionante não deixou espaço para dúvidas: ela ainda está no topo do jogo dela. O fato do show ter sido focado no último cd, o mediano sticky and sweet, não tirou o mérito do show, até porque como a geração mtv está cansada de saber, música clipe e show são três coisas totalmente diferentes, e não é porque um é bom que o outro também será.
Poucas foram as músicas que os não-fans como eu reconheceram, como 4 minutes, Ray of Light, Like a Prayer, La isla bonita, vogue..........mas isso não importa. As músicas desconhecidas incediram, as conhecidas levaram à combustão espontânea. Pessoas dançavam como em uma rave, com ou sem drogas e bebidas, e pulavam feito pipoca. Nunca tinha visto as pessoas dançando a caminho do banheiro e na volta deste. cada espaço era ocupado de forma expansiva, pois não tinha como ficar parado. E tudo isso chegou ao ápice, ao extase em like a prayer. remixada, a música foi uma verdadeira descarga de energia que não deixou ninguém ficar parado, tamanha foi a intensidade da interpretação e da comoção geral da galera. Este que vos fala foi a verdadeira loucura. Pulei, dancei, me acabei, como nunca me lembro de ter dançado num show. O Final da música foi transcendental. Dai em diante o show para mim foi uma diversão enorme, mas o grande momento ja foi, marcou demais. Letreiros com símbolos da cabala judaica, complementados por nomes de grandes iluminados como Buda, Jesus, Jave, Maomé, Allah apareciam no telão, sendo depois complementados pela melhor frase de todas: DOESN´T MATTER THE NAME. THE LIGHT IS ALL THE SAME (não importa o nome, a luz é sempre a mesma). Animal.
Conclusão: eu não pagaria esse valor para ir a um show. mas fiquei extasiado de ter ido. Se meus comentários sobre o custo permanecem os mesmos, bem como à histeria coletiva, caem por terra quaisquer dúvidas sobre o pique dela, seu momento e a qualidade de seu show.
E a música do dia só podia ser LIKE A PRAYER
Após uma corrida tranquila de taxi, a entrada foi mais tranquila ainda, sendo que encontrei amigos na porta, aumentando a diversão. Lá dentro, a coisa mais impressionante era a diversidade do público. Ninfetos com menos de 20 anos, que devem achar que 4 minutes é o maior sucesso e ignoram o fato da Madonna ter mais tempo de carreira do que eles de vida, juntavam-se a senhores de seus 50 e 60 anos saudosos daquela loira ousada que conquistou Nova Iorque a décadas atrás. Famílias, solteiros, casados, heterossexuais, homossexuais, jovens, adultos, transformaram o show em um espetáculo sociológico, pois não havia visto até então um público tão diversificado em uma quantidade tão grande.......
Enfim, falemos de show. Paul Oakenfold, conhecido DJ holandês fez a abertura do show, sabiamente mesclando músicas de balada com alguns hits da estrela da noite. Clássicos agitaram a galera, que já começou a pular como se fosse uma rave. muito legal. Só acho que o DJ caprichou mais no início do setlist do que no final, quando a apresentação perdeu parte de sua força, sendo que ao final, ficou um espaço silencioso razoavelmente grande entre o término de uma apresentação e o início da outra.
Mas chegou a hora. Madonna entrou no palco. Loucura total dominou o morumbi, adultos gritavam como histérias adolescentes diante do galã de novela. E eu pude comprovar até onde vai a tara das pessoas por ela. Camisetas personalizadas, compradas, tatuagens, mulheres semi-nuas, deu para ver de tudo no show. Consegui ver até peito e bunda, e olha que eu nem tava no meião, onde ouvi boatos de sexo explicíto. Se algum leitor viu isso, favor comentar.
Madonna entrou sentada em uma cadeira que elevou-se por trás do palco. e os telões foram um show totalmente a parte. A parte gráfica, de luzes e projeções impressionou muito, não sei se até não foi melhor que o do U2....pena que faz muito tempo para comparar. Momentos da carreira da musa foram trabalhados para conversar com a canção do momento, incluindo até mesmo grandes astros, como Puff Daddy e Britney Spears, essa em Human Nature.
Isso tudo sem falar na forma invejável dela. Aos 50 anos, mae, etc etc etc, a mulher dá um cacete em qualquer um da platéia. mexe, pula, rebola, vibra, soca, chuta, cavalga...........minha nossa senhora, ou melhor, ma donna.
O ritmo impressionante não deixou espaço para dúvidas: ela ainda está no topo do jogo dela. O fato do show ter sido focado no último cd, o mediano sticky and sweet, não tirou o mérito do show, até porque como a geração mtv está cansada de saber, música clipe e show são três coisas totalmente diferentes, e não é porque um é bom que o outro também será.
Poucas foram as músicas que os não-fans como eu reconheceram, como 4 minutes, Ray of Light, Like a Prayer, La isla bonita, vogue..........mas isso não importa. As músicas desconhecidas incediram, as conhecidas levaram à combustão espontânea. Pessoas dançavam como em uma rave, com ou sem drogas e bebidas, e pulavam feito pipoca. Nunca tinha visto as pessoas dançando a caminho do banheiro e na volta deste. cada espaço era ocupado de forma expansiva, pois não tinha como ficar parado. E tudo isso chegou ao ápice, ao extase em like a prayer. remixada, a música foi uma verdadeira descarga de energia que não deixou ninguém ficar parado, tamanha foi a intensidade da interpretação e da comoção geral da galera. Este que vos fala foi a verdadeira loucura. Pulei, dancei, me acabei, como nunca me lembro de ter dançado num show. O Final da música foi transcendental. Dai em diante o show para mim foi uma diversão enorme, mas o grande momento ja foi, marcou demais. Letreiros com símbolos da cabala judaica, complementados por nomes de grandes iluminados como Buda, Jesus, Jave, Maomé, Allah apareciam no telão, sendo depois complementados pela melhor frase de todas: DOESN´T MATTER THE NAME. THE LIGHT IS ALL THE SAME (não importa o nome, a luz é sempre a mesma). Animal.
Conclusão: eu não pagaria esse valor para ir a um show. mas fiquei extasiado de ter ido. Se meus comentários sobre o custo permanecem os mesmos, bem como à histeria coletiva, caem por terra quaisquer dúvidas sobre o pique dela, seu momento e a qualidade de seu show.
E a música do dia só podia ser LIKE A PRAYER
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
O Caos Madonna e a estupidez humana
Após perfomance no RJ, madonna se apresenta hoje, dia 18/12/2008, aqui em Sampa. Beleza, nem vou entrar no mérito do preço irreal cobrado pelo ingresso (250 reais), sendo que na Argentina foi menos que a metade. Também não vou falar que não é show para um local desse tamanho, que só compensa se for uma mega hyper produção como foi o caso do U2 (até mesmo o show do aerosmith ficou pequeno lá). Até aí beleza. é um show que eu iria se tivesse esse tipo de grana para gastar com futilidades.
Mas a idiotice dos fãs para mim é algo simplesmente inconcebível. Tem gente há 1 mês, sim, 30 dias na fila, para comprar ingresso. E outros 30 dias, somando 1/6 do ano, quase 15% de um ano todo, na fila por um bom lugar. não tem como não me manifestar. vejamos pensamentos gerados por este fato:
1) QUEM tem esse tipo de tempo? Só pode ser vagabundo, filhinho de papai ou maconheiro. sério! Ninguém que se respeite minimamente pode ficar esse tempo inerte, ocioso, para ver um show, por melhor que seja. Nem que Jesus Cristo reencarne de novo, e traga junto todos os apóstolos, é justificável ficar esse tipo de tempo na fila. Céus.
Tava lendo numa matéria que o cara é estudante. aha! estudante de que? nada minimamente respeitável, aposto. Fala para um cara desses passar 60 dias alimentando os pobres, sendo voluntário num hospital ou coisa do gênero. até sei a resposta.
Um outro falou que é representante comercial e que ia faltar 2 dias seguidos para ficar na fila do show. Não vou falar q demitia, não sou tão rigoroso assim. Só fazia o caboclo trabalhar no natal E reveillon. afinal de contas, as pessoas tem q suportar as consequencias de seus atos.
Por fim, outro cara disse que 1 mês foi pouco, que ele passaria 2 meses, 3 meses, 4 meses, o tempo que fosse para ver ela, e que ela era a vida dele. Bom, se nem o Guy Ritchie disse algo parecido, a solução para esse ai é um tiro na testa, um atestado de incapacidade ou um manicômio.
2) As pessoas ficam todo o tempo sem banho?
3) Ninguem tem pai ou mae que coiba esse tipo de loucura?
4) Ninguem tem marido, esposa, filho ou qualquer coisa que seja e demande um mínimo de atenção e responsabilidade?
5) Onde essas pessoas acham tempo para VIVER?
6) Vale todo esse esforço por alguém que já virou a curva da carreira e está se valendo da grana do terceiro mundo para enriquecer, considerando que foi acusada de plágio no RJ?
7) Só eu acho isso uma loucura completa?
Ressalto por fim que não tenho nada contra a música dela. Ela é eterna e gravou seu nome na história da música de maneira ímpar, tendo resistido ao tempo por ser dinâmica, vanguardista. Mas eu não fiz 1% desse esforço para ver o Clapton, e olha que o cara é Deus (vide história dele).
Bom, música do dia: Like a prayer (só o fanatismo xiita justifica....)
Mas a idiotice dos fãs para mim é algo simplesmente inconcebível. Tem gente há 1 mês, sim, 30 dias na fila, para comprar ingresso. E outros 30 dias, somando 1/6 do ano, quase 15% de um ano todo, na fila por um bom lugar. não tem como não me manifestar. vejamos pensamentos gerados por este fato:
1) QUEM tem esse tipo de tempo? Só pode ser vagabundo, filhinho de papai ou maconheiro. sério! Ninguém que se respeite minimamente pode ficar esse tempo inerte, ocioso, para ver um show, por melhor que seja. Nem que Jesus Cristo reencarne de novo, e traga junto todos os apóstolos, é justificável ficar esse tipo de tempo na fila. Céus.
Tava lendo numa matéria que o cara é estudante. aha! estudante de que? nada minimamente respeitável, aposto. Fala para um cara desses passar 60 dias alimentando os pobres, sendo voluntário num hospital ou coisa do gênero. até sei a resposta.
Um outro falou que é representante comercial e que ia faltar 2 dias seguidos para ficar na fila do show. Não vou falar q demitia, não sou tão rigoroso assim. Só fazia o caboclo trabalhar no natal E reveillon. afinal de contas, as pessoas tem q suportar as consequencias de seus atos.
Por fim, outro cara disse que 1 mês foi pouco, que ele passaria 2 meses, 3 meses, 4 meses, o tempo que fosse para ver ela, e que ela era a vida dele. Bom, se nem o Guy Ritchie disse algo parecido, a solução para esse ai é um tiro na testa, um atestado de incapacidade ou um manicômio.
2) As pessoas ficam todo o tempo sem banho?
3) Ninguem tem pai ou mae que coiba esse tipo de loucura?
4) Ninguem tem marido, esposa, filho ou qualquer coisa que seja e demande um mínimo de atenção e responsabilidade?
5) Onde essas pessoas acham tempo para VIVER?
6) Vale todo esse esforço por alguém que já virou a curva da carreira e está se valendo da grana do terceiro mundo para enriquecer, considerando que foi acusada de plágio no RJ?
7) Só eu acho isso uma loucura completa?
Ressalto por fim que não tenho nada contra a música dela. Ela é eterna e gravou seu nome na história da música de maneira ímpar, tendo resistido ao tempo por ser dinâmica, vanguardista. Mas eu não fiz 1% desse esforço para ver o Clapton, e olha que o cara é Deus (vide história dele).
Bom, música do dia: Like a prayer (só o fanatismo xiita justifica....)
Assinar:
Postagens (Atom)