Caros leitores, boa tarde.
Estive fim de semana com um casal de amigos que entende bastante de música e gosta de discutir suas opiniões, assim como eu. Estávamos trocando informações sobre novos álbuns, novos artistas, quando eu chamei Will.I.Am de gênio. Quem lê minha coluna sabe que tenho o líder do black eyed peas em altíssima conta musical.
Pois bem, o assunto virou verdadeira discussão pois cada um entendia uma coisa diferente por genialidade na música. E por fim, minha amiga Ana, deu uma definição excelente. A princípio, gênio seria o músico que pudesse, em pé de igualdade, estar ao lado de músicos como o prodígio Mozart. Agora, como ela mesmo disse: se esse for o padrão, genialidade será qualidade de uma pessoa só.
Então, para que o critério que qualifica o gênio da música fosse obejtivo e não subjetivo, chegamos a um consenso: Gênio é aquele músico que altera a forma como as coisas são feitas, muda os padrões musicais, introduz algo diferente, seja novo ou muito velho, e com isso influencia gerações de músicos e tende a se imortalizar na memória musical das pessoas. Outro diferencial dos gênios, embora não seja pré-requisito é a ser virtuose naquilo que faz.
Assim, são gênios, entre muitos outros, os seguintes músicos: Mozart, Vivaldi, Bach, Strauss, Vinícius, Toquinho, Chico, Cartola, Cazuza, Freddie Mercury, Eric Clapton, Mark Knopfler, Bob Dylan, Hendrix, Michael Jackson, Madonna, Beatles, Stones, Pavarotti, Chuck Berry, Jerry Lee Lewis, BB King, entre tantos outros.
Percebam que tem vários na lista que eu não curto, e vários que eu curto que não estão na lista. Moral da história: não tem nada de errado simplesmente gostar, sem que seja gênio.
Sei que esse post é polêmico. Era para ser. Podem xingar a vontade. Ou de preferência elogiar.....rs
Música do dia: digital love - daftpunk
Musica, discotecagem variada, baladas, setlists, notícias, seleções e um pouco da carreira do DJ BENE, complementado por atualidades, opiniões e piadinhas para descontrair....
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quarta-feira, 30 de setembro de 2009
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
A música nas festas de 15 anos
Fim de semana, durante uma viagem, acabei indo na festa de 15 anos da filha de um casal muito amigo da família. Chegando lá, fiquei espantado como as mães deixam as filhas sairem de casa com vestidos daquele tamanho. A única coisa longa era o olhar dos meninos desajeitados em seus ternos e fraques.
Como sempre, meu foco foi o som. Especialmente quando estou fora de meu ambiente, presto muita atenção no que está tocando. No começo, tocava um pop rock nacional, lulu santos, paralamas, skank, e algumas coisas internacionais, tipo nickelback e afins. Nada mais apropriado. Inclusive se quisessem tocar aquela menininha estranha, miley cyrus, ou hanna montana, sei lá, até mesmo os babacas do jonas brothers tava valendo. Mas em menos de meia hora começou tecno pesado. Detalhe: não tinha nem chegado meia noite, que é a hora formal desse tipo de evento, quando a debutante (?) troca de vestido e é recebida como uma moça pela sociedade. Traduzindo: o DJ tava pouco se lixando em fazer a cortesia de agradar aos mais velhos que estavam lá pela menina.
Mas até aí, me surpreendeu na verdade a pouca versatilidade das músicas. Todas elas do tempo que eu ainda saía para as baladas, incluindo Lasgo!!! Quase nem acreditei. Mas chegou meia noite, e houve a valsa e todo o formalismo. Assim que acabou, veio a real surpresa da noite: funk.
Sim, exatamente meia noite, sem nem o jantar ter sido servido, começou o batidão de funk de padaria. Era quadrado, tati arranca toco (ou sei lá como chama), e para coroar, creu. Sim, créu. Coroando essa genialidade musical, que fez TODAS as pessoas com mais de 20 anos sairem do salão (incluindo algumas com menos), o DJ oportunamente colocou o CLIPE com a mulher melancia rebolando de maneira instrutiva no telão.
Logo, dezenas de menininhas de vestidos curtos estavam rebolando na tal da velocidade 5. Fico imaginando o orgulho dos pais. "nossa, como minha filha rebola bem", estariam pensando eles? Obviamente já tinha saído do salão, e facilmente convenci meu pai a ir embora. Afinal, ficar naquele salão implicava em risco enorme de ser preso!
Não quero soar velho, mas tudo na vida tem hora (e idade). Se o dj coloca aquilo (sem o telão, inadmissível) para tocar lá pelas 2, 3 da manhã, acaba a festa com essa imbecilidade, vá la. Já ví muito casamento acabar assim, inclusive é a deixa para as pessoas irem embora. Mas ANTES DO JANTAR? Pelamordedeus! Pode tocar lady gaga, tecno, house, trance, drum m bass, WHATEVER, mas isso foi além da conta.
Fiquei triste pelos presentes e feliz por voltar para casa.
Música do dia: Tempos modernos, lulu santos
Como sempre, meu foco foi o som. Especialmente quando estou fora de meu ambiente, presto muita atenção no que está tocando. No começo, tocava um pop rock nacional, lulu santos, paralamas, skank, e algumas coisas internacionais, tipo nickelback e afins. Nada mais apropriado. Inclusive se quisessem tocar aquela menininha estranha, miley cyrus, ou hanna montana, sei lá, até mesmo os babacas do jonas brothers tava valendo. Mas em menos de meia hora começou tecno pesado. Detalhe: não tinha nem chegado meia noite, que é a hora formal desse tipo de evento, quando a debutante (?) troca de vestido e é recebida como uma moça pela sociedade. Traduzindo: o DJ tava pouco se lixando em fazer a cortesia de agradar aos mais velhos que estavam lá pela menina.
Mas até aí, me surpreendeu na verdade a pouca versatilidade das músicas. Todas elas do tempo que eu ainda saía para as baladas, incluindo Lasgo!!! Quase nem acreditei. Mas chegou meia noite, e houve a valsa e todo o formalismo. Assim que acabou, veio a real surpresa da noite: funk.
Sim, exatamente meia noite, sem nem o jantar ter sido servido, começou o batidão de funk de padaria. Era quadrado, tati arranca toco (ou sei lá como chama), e para coroar, creu. Sim, créu. Coroando essa genialidade musical, que fez TODAS as pessoas com mais de 20 anos sairem do salão (incluindo algumas com menos), o DJ oportunamente colocou o CLIPE com a mulher melancia rebolando de maneira instrutiva no telão.
Logo, dezenas de menininhas de vestidos curtos estavam rebolando na tal da velocidade 5. Fico imaginando o orgulho dos pais. "nossa, como minha filha rebola bem", estariam pensando eles? Obviamente já tinha saído do salão, e facilmente convenci meu pai a ir embora. Afinal, ficar naquele salão implicava em risco enorme de ser preso!
Não quero soar velho, mas tudo na vida tem hora (e idade). Se o dj coloca aquilo (sem o telão, inadmissível) para tocar lá pelas 2, 3 da manhã, acaba a festa com essa imbecilidade, vá la. Já ví muito casamento acabar assim, inclusive é a deixa para as pessoas irem embora. Mas ANTES DO JANTAR? Pelamordedeus! Pode tocar lady gaga, tecno, house, trance, drum m bass, WHATEVER, mas isso foi além da conta.
Fiquei triste pelos presentes e feliz por voltar para casa.
Música do dia: Tempos modernos, lulu santos
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Música para fazer amor
Boa tarde queridos Leitores.
Hoje vim ouvindo a música All Summer Long, do Kid Rock, e no meio da letra, ele diz que passava as tardes do verão fazendo amor ao som de sua música favorita, que inclusive depois ele dá a entender que é Sweet Home Alabama.
Esse ponto me fez pensar. Quando mais jovem, quando tudo era descoberta, eu acreditava que a música tinha alguma influência na hora de estabelecer um clima, ou mesmo na hora de fazer amor. Como se a música pudesse ditar o ritmo, a química, o entrosamento e o sentimento do momento.
Todo ano, as revistas ditas masculinas e femininas, geralmente na edição próxima ao dia dos namorados (como se as pessoas só transassem nessa data), recomendam cds e listas de músicas boas para se fazer amor. Uma que é figurinha carimbada é a trilha sonora de beleza roubada, do bertolucci, especialmente por causa da música Glory Box, do Portishead.
Se fosse assim seria fácil, era só colocar Lets Get it On, do Marvin Gaye, no som da sala, que toda visita que você recebesse se transformaria em uma noite ardente. Ou então Fuel, do Metallica, BYOB do System of a Down, ou qualquer coisa pesada do gênero ditaria uma furiosa noite de sexo selvagem.
Voltando da ficção para a realidade, até meus 21 anos, eu acreditava que aquela banda, Enigma, era destinada a fazer trilhas sonoras de idas ao motel. Tanto que tinha como música favorita para fazer amor, Sadness parte 2. Achava que ela tinha o swing, a sensualidade, com um ritmo crescente e envolvente.
Confesso, inclusive, que já cheguei a prestar atenção na música em alguns momentos de uma transa. Ouvido musical é foda. às vezes eu queria simplesmente desligar. mas não dá. Hoje em dia, prefiro simplesmente deixar sem trilha sonora, afinal não existe som mais envolvente do que o som da pessoa amada ou desejada.
E você caro leitor, querida leitora? Prefere seu momento mais íntimo com ou sem trilha sonora? E gosta de ouvir o que? Postem
Música do dia: All Summer Long, Kid Rock
Hoje vim ouvindo a música All Summer Long, do Kid Rock, e no meio da letra, ele diz que passava as tardes do verão fazendo amor ao som de sua música favorita, que inclusive depois ele dá a entender que é Sweet Home Alabama.
Esse ponto me fez pensar. Quando mais jovem, quando tudo era descoberta, eu acreditava que a música tinha alguma influência na hora de estabelecer um clima, ou mesmo na hora de fazer amor. Como se a música pudesse ditar o ritmo, a química, o entrosamento e o sentimento do momento.
Todo ano, as revistas ditas masculinas e femininas, geralmente na edição próxima ao dia dos namorados (como se as pessoas só transassem nessa data), recomendam cds e listas de músicas boas para se fazer amor. Uma que é figurinha carimbada é a trilha sonora de beleza roubada, do bertolucci, especialmente por causa da música Glory Box, do Portishead.
Se fosse assim seria fácil, era só colocar Lets Get it On, do Marvin Gaye, no som da sala, que toda visita que você recebesse se transformaria em uma noite ardente. Ou então Fuel, do Metallica, BYOB do System of a Down, ou qualquer coisa pesada do gênero ditaria uma furiosa noite de sexo selvagem.
Voltando da ficção para a realidade, até meus 21 anos, eu acreditava que aquela banda, Enigma, era destinada a fazer trilhas sonoras de idas ao motel. Tanto que tinha como música favorita para fazer amor, Sadness parte 2. Achava que ela tinha o swing, a sensualidade, com um ritmo crescente e envolvente.
Confesso, inclusive, que já cheguei a prestar atenção na música em alguns momentos de uma transa. Ouvido musical é foda. às vezes eu queria simplesmente desligar. mas não dá. Hoje em dia, prefiro simplesmente deixar sem trilha sonora, afinal não existe som mais envolvente do que o som da pessoa amada ou desejada.
E você caro leitor, querida leitora? Prefere seu momento mais íntimo com ou sem trilha sonora? E gosta de ouvir o que? Postem
Música do dia: All Summer Long, Kid Rock
sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
Erros técnicos comuns em Gravaçao de CDs de música
Caros leitores, vamos falar hoje de algo comum para todos aqueles que gravam CDs próprios: os erros e problemas mais frequentes.
Vamos Lá:
1) Gravar sem ouvir: erro clássico. Gravar um cd cheio de músicas baixadas sem ouví-las antes é quase sempre mortal. a música pode estar cortada, ser outra música, estar chiada, com propaganda, ser vírus, etc etc etc. Sempre ouça depois de baixar.
2) Volume diferente: arquivos diferentes quase sempre tem som diferente. Por isso todo programa possui um equalizador de volume.
3) Qualidade diferente: a qualidade do arquivo, que influi inclusive em seu tamanho, também deixa o cd parecendo samba do criolo doido. procure baixar sempre músicas com o mesmo número de bits, preferencialmente 128, que é padrão. Menos que isso, é lixo. Mais que isso, é qualidade para profissionais. 156 e 192 são aceitáveis. 320 é demais.
4) Tipos de arquivo diferente: se você gosta de mp3, use sempre mp3. Se é da turma do wav, fique nele. Os fãs da terminações estranhas de ipod também, não mesclem. Diferentes tipos de arquivo dão conflito e problemas diferentes em diferentes programas.
5) Use programas confiáveis: usar qualquer programinha é caminho para o desastre. usar o programa padrão para determinada tarefa, além de facilitar o aprendizado do mesmo, tem a possibilidade de perguntar para conhecidos e fóruns. a dica é o nero burning room.
6) Compre mídia boa: siiiiiiiiiim, mais um caso em que o barato sai caro. Dica: compre marcas das quais você já viu estéreos, rádios e outros eletrodomésticos de som, pois quem melhor para fazer CD do que quem toca eles? Isso facilita até a interatividade entre mídia e leitor. O resto é tentativa e erro.
7) Gravar cd enquanto bate papo no msn, ouve música e edita uma foto no photoshop: a não ser que teu computador tenha mais memória ram do que o da NASA, não abuse; computador é multitarefa, mas até isso tem limite.
8) Puxar arquivos de vários diretórios: quando for gravar, faça uma pasta e puxa dessa pasta. Assim a chance de dar erro é quase zero.
9) Copiar CD de loja sem destravar: se até pirata anda travando seu material, que dirá as grandes gravadoras. O CD dos tribalhistas virou um clássico de travas impossíveis. Mas não adianta, toda trava um dia é destravada. É a regra da evolução conjunta ou evolução em espiral.
10) Não passar anti-vírus: as vezes você quer uma música e ganha uma destruição total do seu drive, por isso sempre passe anti-virus em todos seus arquivos baixados, especialmente filmes de auto-ajuda ou autodidáticos, campões em vírus.
Espero ter ajudado. Bom fds.
Música do dia: Time Bomb, do Rancid. Parece que agora é classic rock....rs
Vamos Lá:
1) Gravar sem ouvir: erro clássico. Gravar um cd cheio de músicas baixadas sem ouví-las antes é quase sempre mortal. a música pode estar cortada, ser outra música, estar chiada, com propaganda, ser vírus, etc etc etc. Sempre ouça depois de baixar.
2) Volume diferente: arquivos diferentes quase sempre tem som diferente. Por isso todo programa possui um equalizador de volume.
3) Qualidade diferente: a qualidade do arquivo, que influi inclusive em seu tamanho, também deixa o cd parecendo samba do criolo doido. procure baixar sempre músicas com o mesmo número de bits, preferencialmente 128, que é padrão. Menos que isso, é lixo. Mais que isso, é qualidade para profissionais. 156 e 192 são aceitáveis. 320 é demais.
4) Tipos de arquivo diferente: se você gosta de mp3, use sempre mp3. Se é da turma do wav, fique nele. Os fãs da terminações estranhas de ipod também, não mesclem. Diferentes tipos de arquivo dão conflito e problemas diferentes em diferentes programas.
5) Use programas confiáveis: usar qualquer programinha é caminho para o desastre. usar o programa padrão para determinada tarefa, além de facilitar o aprendizado do mesmo, tem a possibilidade de perguntar para conhecidos e fóruns. a dica é o nero burning room.
6) Compre mídia boa: siiiiiiiiiim, mais um caso em que o barato sai caro. Dica: compre marcas das quais você já viu estéreos, rádios e outros eletrodomésticos de som, pois quem melhor para fazer CD do que quem toca eles? Isso facilita até a interatividade entre mídia e leitor. O resto é tentativa e erro.
7) Gravar cd enquanto bate papo no msn, ouve música e edita uma foto no photoshop: a não ser que teu computador tenha mais memória ram do que o da NASA, não abuse; computador é multitarefa, mas até isso tem limite.
8) Puxar arquivos de vários diretórios: quando for gravar, faça uma pasta e puxa dessa pasta. Assim a chance de dar erro é quase zero.
9) Copiar CD de loja sem destravar: se até pirata anda travando seu material, que dirá as grandes gravadoras. O CD dos tribalhistas virou um clássico de travas impossíveis. Mas não adianta, toda trava um dia é destravada. É a regra da evolução conjunta ou evolução em espiral.
10) Não passar anti-vírus: as vezes você quer uma música e ganha uma destruição total do seu drive, por isso sempre passe anti-virus em todos seus arquivos baixados, especialmente filmes de auto-ajuda ou autodidáticos, campões em vírus.
Espero ter ajudado. Bom fds.
Música do dia: Time Bomb, do Rancid. Parece que agora é classic rock....rs
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