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quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Armin van Buuren feat. Eric Vloeimans - Embrace (Album Mix) - a melhor música em muito tempo



A melhor forma de ler esse texto é ouvindo a música, então vai lá: https://www.youtube.com/watch?v=n70c3Dzw-ZM

Depois de quase um ano sem escrever, estou voltando da pós e me deparo com a rádio energia mandando um programa do Armin Van Buuren, aparente podcast do tomorrowland 2015 e começa a tocar essa música, que no começo estranhei. E ela vai crescendo em você, absolutamente maravilhosa. Te faz esquecer o trânsito, a vontade de chegar em casa, a vida, os problemas, o universo e tudo mais.

Não tem vocal. Não precisa. Simples assim. Assim como Mozart, Vivaldi e Johann Sebastian Bach não precisaram de um vocal para fazerem composições eternas, essa música leva a música eletrônica a um outro gênero totalmente. A uma ausência de gênero. ao universo da arte. Ao lirismo puro, sem preconceito, distinção ou data, e passeia por gêneros e estilos, puxando diversas referências em minha mente: como se coexistissem em uma mesma composição jazz, daftpunk, sax, bossa nova, dj ross, piano e sabe-se-lá-Deus-mais-o-quê. E se você se recuperou do choque, sim, coloquei Armin Van Buuren na mesma frase que Vivaldi e Mozart. Fique a vonts para deixar de ler o texto por aqui.

Embrace reflete bem o sentimento que te provoca - o ouvinte se sente abraçado, engolfado, completo por essa música. Dá vontade de correr, gritar, mandar todo mundo que você gosta ouvir. E a resposta é não, para aquele que está se perguntando se estou ouvindo isso sob efeito de algo - só uma xícara de café mesmo. Alias, fico imaginando o barato que dá ouvir isso sob qualquer tipo de influência - você que leu e testou, comenta ai.

De toda forma, estou no quinto repeat seguido da música, e deixei tudo que estava fazendo só para ouvir de novo e escrever esse texto. E esses 7 minutos e 37 segundos, mesmo começando estranho, valem cada segundo. todas as vezes. é uma viagem sensorial que mexe com a gente. Sem dúvida nenhuma, para aqueles críticos babacas que dizem que DJ não é músico, fica aqui a resposta absolutamente incrível do holandês. E que resposta de arrepiar. Aperta o play, aumenta o volume e comenta ai o que achou.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

A genialidade e a música

Caros leitores, boa tarde.

Estive fim de semana com um casal de amigos que entende bastante de música e gosta de discutir suas opiniões, assim como eu. Estávamos trocando informações sobre novos álbuns, novos artistas, quando eu chamei Will.I.Am de gênio. Quem lê minha coluna sabe que tenho o líder do black eyed peas em altíssima conta musical.

Pois bem, o assunto virou verdadeira discussão pois cada um entendia uma coisa diferente por genialidade na música. E por fim, minha amiga Ana, deu uma definição excelente. A princípio, gênio seria o músico que pudesse, em pé de igualdade, estar ao lado de músicos como o prodígio Mozart. Agora, como ela mesmo disse: se esse for o padrão, genialidade será qualidade de uma pessoa só.

Então, para que o critério que qualifica o gênio da música fosse obejtivo e não subjetivo, chegamos a um consenso: Gênio é aquele músico que altera a forma como as coisas são feitas, muda os padrões musicais, introduz algo diferente, seja novo ou muito velho, e com isso influencia gerações de músicos e tende a se imortalizar na memória musical das pessoas. Outro diferencial dos gênios, embora não seja pré-requisito é a ser virtuose naquilo que faz.

Assim, são gênios, entre muitos outros, os seguintes músicos: Mozart, Vivaldi, Bach, Strauss, Vinícius, Toquinho, Chico, Cartola, Cazuza, Freddie Mercury, Eric Clapton, Mark Knopfler, Bob Dylan, Hendrix, Michael Jackson, Madonna, Beatles, Stones, Pavarotti, Chuck Berry, Jerry Lee Lewis, BB King, entre tantos outros.

Percebam que tem vários na lista que eu não curto, e vários que eu curto que não estão na lista. Moral da história: não tem nada de errado simplesmente gostar, sem que seja gênio.

Sei que esse post é polêmico. Era para ser. Podem xingar a vontade. Ou de preferência elogiar.....rs

Música do dia: digital love - daftpunk