segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Música para fazer amor

Boa tarde queridos Leitores.

Hoje vim ouvindo a música All Summer Long, do Kid Rock, e no meio da letra, ele diz que passava as tardes do verão fazendo amor ao som de sua música favorita, que inclusive depois ele dá a entender que é Sweet Home Alabama.

Esse ponto me fez pensar. Quando mais jovem, quando tudo era descoberta, eu acreditava que a música tinha alguma influência na hora de estabelecer um clima, ou mesmo na hora de fazer amor. Como se a música pudesse ditar o ritmo, a química, o entrosamento e o sentimento do momento.

Todo ano, as revistas ditas masculinas e femininas, geralmente na edição próxima ao dia dos namorados (como se as pessoas só transassem nessa data), recomendam cds e listas de músicas boas para se fazer amor. Uma que é figurinha carimbada é a trilha sonora de beleza roubada, do bertolucci, especialmente por causa da música Glory Box, do Portishead.

Se fosse assim seria fácil, era só colocar Lets Get it On, do Marvin Gaye, no som da sala, que toda visita que você recebesse se transformaria em uma noite ardente. Ou então Fuel, do Metallica, BYOB do System of a Down, ou qualquer coisa pesada do gênero ditaria uma furiosa noite de sexo selvagem.

Voltando da ficção para a realidade, até meus 21 anos, eu acreditava que aquela banda, Enigma, era destinada a fazer trilhas sonoras de idas ao motel. Tanto que tinha como música favorita para fazer amor, Sadness parte 2. Achava que ela tinha o swing, a sensualidade, com um ritmo crescente e envolvente.

Confesso, inclusive, que já cheguei a prestar atenção na música em alguns momentos de uma transa. Ouvido musical é foda. às vezes eu queria simplesmente desligar. mas não dá. Hoje em dia, prefiro simplesmente deixar sem trilha sonora, afinal não existe som mais envolvente do que o som da pessoa amada ou desejada.

E você caro leitor, querida leitora? Prefere seu momento mais íntimo com ou sem trilha sonora? E gosta de ouvir o que? Postem

Música do dia: All Summer Long, Kid Rock

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