É isso mesmo que vocês leram. Hoje teremos uma resenha diferente, pois acabei gravando esse álbum por acidente, achei divertidinho e resolvi escrever sobre ele.
Room on the 3rd Floor é o primeiro álbum da boyband inglesa McFly, que já está em seu quarto álbum, salvo engano. Apesar de ser um álbum totalmente POP, ele surpreende positivamente, pois o som da banda, tem um algo a mais, uma fagulha, não sei explicar.
O Fato é que o álbum fala das angústias teens, como não poderia deixar de ser, mas fala com inteligência e uma pitada do humor britânico. Diferente do padrão clássico da boyband que fala de amores eternos, paixões arrebatadoras e afins, esse álbum está mais preocupado com o sentimento de inadequação que os teens sentem, aquela coisa de nunca serei bom o suficiente para ela e tal. Bem mais realista, convenhamos.
Isso talvez explique o sucesso, tanto do álbum quanto da banda, que bateu o recorde de banda mais jovem a chegar no topo da parada inglesa, que antes pertencia aos eternos Beatles.
Vale dizer que a sonoridade é boa, gostosa, envolvente. E ainda por cima existe uma grande influência do rock dos anos 60, da fase Rockabilly, tanto que uma das músicas lembra inegavelmente Twist and Shout. Ou seja, os meninos tem boas influências.
Para quem curte esse som mais teen, ou quer ouvir algo diferente, fica a dica.
Música do dia: Saturday Night.
Setlist:
1."5 Colours in Her Hair" - 2:58 (Tom Fletcher, Danny Jones, James Bourne)
2."Obviously" - 3:19 (Tom Fletcher, Danny Jones, James Bourne)
3."Room on the 3rd Floor" - 3:17 (Tom Fletcher, Danny Jones)
4."That Girl" - 3:17 (Tom Fletcher, James Bourne)
5."Hypnotised" - 3:02 (Tom Fletcher, Danny Jones, Dougie Poynter, Harry Judd)
6."Saturday Night" - 2:48 (Tom Fletcher, Danny Jones, Dougie Poynter, Harry Judd)
7."Met This Girl" - 2:47 (Tom Fletcher, Danny Jones, Dougie Poynter, Harry Judd)
8."She Left Me" - 3:26 (Tom Fletcher, James Bourne)
9."Down by the Lake" - 2:39 (Tom Fletcher, James Bourne)
10."Unsaid Things" - 3:25 (Tom Fletcher, Danny Jones, Dougie Poynter, Harry Judd, James Bourne)
11."Surfer Babe" - 2:34 (Tom Fletcher, James Bourne)
12."Not Alone" - 4:18 (Danny Jones)
13."Broccoli" - 3:31 (Tom Fletcher, Danny Jones, James Bourne)
14."Get Over You" (faixa escondida) (Tom Fletcher, Danny Jones, Dougie Poynter, Harry Judd)
Musica, discotecagem variada, baladas, setlists, notícias, seleções e um pouco da carreira do DJ BENE, complementado por atualidades, opiniões e piadinhas para descontrair....
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quarta-feira, 17 de novembro de 2010
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
A Fronteira Final do Iron? - The Final Frontier
The Final Frontier é o 15 álbum de estúdio da banda de heavy metal em seus 30 anos de carreira, com a impressionante média de um álbum de estúdio a cada dois anos, sempre liderados com segurança pelo vocalista Bruce Dickinson.
Espantoso ver quantos novos álbuns de veteranos foram lançados nesses últimos 2 anos. Além do Iron, Metallica, Scorpions, Bon Jovi, Kiss, entre outros, todos com seus 30 anos de carreira ou mais, continuam fazendo um som vigoroso, fiel ao seu público, enquanto bandas com menos de 10 anos de carreira já mostram sinal de cansaço. Vai entender. Fato é que o Iron não deixa a desejar.
Com 10 canções distribuídas em pouco mais de uma hora, Final Frontier não chega a surpreender com nada que a banda não tenha feito até agora, porém vai além de ser mais do mesmo, pois tem energia suficiente para satisfazer aos antigos fãs e conquistar novos, pelo menos aqueles que querem mais do que essa lenga lenga emo que vem dominando o mainstream.
É interessante notar que os principais singles, como El Dorado e The Alchemist, além da minha preferida, Isle of Avalon, trazem em seu DNA os elementos que fizeram da inconfundível Fear of The Dark um dos hinos heavy metal, como a progressividade musical, riffs excelentes, o vocal enérgico e todo o resto que dão aquela vontade de balançar a cabeça para frente e para trás, com uma mão no ar. Acho que um bom álbum de rock pode ser resumido por isso: a vontade incontrolável de se mexer, seja à la headbanger, fazendo o velho sinal rock, soco no ar ou mesmo vontade de pular. Simples assim. E Final Frontier tem tudo isso, como me flagrei fazendo no carro hoje cedo.
Aliás, Isle of Avalon tem uma marca indelével: aquela cara de hit, de música que já faz parte do gosto dos fãs, algo quase atávico. Começa devagar, com uma pegada de batida em três tempos, quase celta, e vai subindo até seu clímax berrado por Dickinson, que se extende por quase toda a música, variando riffs contagiantes e inéditos, até voltar ao ponto de partida, fazer seu fading out e terminar de maneira suave.
Com tudo isso, é difícil acreditar que essa seja a fronteira final da Dama de Ferro, que nos deixa a certeza de levar Eddie onde nenhuma outra banda de heavy metal jamas esteve.
Música do dia: Isle of Avalon.
Segue o setlist:
1. "Satellite 15... The Final Frontier" Smith, Harris 8:40
2. "El Dorado" Smith, Harris, Dickinson 6:49
3. "Mother of Mercy" Smith, Harris 5:20
4. "Coming Home" Smith, Harris, Dickinson 5:52
5. "The Alchemist" Gers, Harris, Dickinson 4:29
6. "Isle of Avalon" Smith, Harris 9:06
7. "Starblind" Smith, Harris, Dickinson 7:48
8. "The Talisman" Gers, Harris 9:03
9. "The Man Who Would Be King" Murray, Harris 8:28
10. "When the Wild Wind Blows" Harris 10:59
76:34
Espantoso ver quantos novos álbuns de veteranos foram lançados nesses últimos 2 anos. Além do Iron, Metallica, Scorpions, Bon Jovi, Kiss, entre outros, todos com seus 30 anos de carreira ou mais, continuam fazendo um som vigoroso, fiel ao seu público, enquanto bandas com menos de 10 anos de carreira já mostram sinal de cansaço. Vai entender. Fato é que o Iron não deixa a desejar.
Com 10 canções distribuídas em pouco mais de uma hora, Final Frontier não chega a surpreender com nada que a banda não tenha feito até agora, porém vai além de ser mais do mesmo, pois tem energia suficiente para satisfazer aos antigos fãs e conquistar novos, pelo menos aqueles que querem mais do que essa lenga lenga emo que vem dominando o mainstream.
É interessante notar que os principais singles, como El Dorado e The Alchemist, além da minha preferida, Isle of Avalon, trazem em seu DNA os elementos que fizeram da inconfundível Fear of The Dark um dos hinos heavy metal, como a progressividade musical, riffs excelentes, o vocal enérgico e todo o resto que dão aquela vontade de balançar a cabeça para frente e para trás, com uma mão no ar. Acho que um bom álbum de rock pode ser resumido por isso: a vontade incontrolável de se mexer, seja à la headbanger, fazendo o velho sinal rock, soco no ar ou mesmo vontade de pular. Simples assim. E Final Frontier tem tudo isso, como me flagrei fazendo no carro hoje cedo.
Aliás, Isle of Avalon tem uma marca indelével: aquela cara de hit, de música que já faz parte do gosto dos fãs, algo quase atávico. Começa devagar, com uma pegada de batida em três tempos, quase celta, e vai subindo até seu clímax berrado por Dickinson, que se extende por quase toda a música, variando riffs contagiantes e inéditos, até voltar ao ponto de partida, fazer seu fading out e terminar de maneira suave.
Com tudo isso, é difícil acreditar que essa seja a fronteira final da Dama de Ferro, que nos deixa a certeza de levar Eddie onde nenhuma outra banda de heavy metal jamas esteve.
Música do dia: Isle of Avalon.
Segue o setlist:
1. "Satellite 15... The Final Frontier" Smith, Harris 8:40
2. "El Dorado" Smith, Harris, Dickinson 6:49
3. "Mother of Mercy" Smith, Harris 5:20
4. "Coming Home" Smith, Harris, Dickinson 5:52
5. "The Alchemist" Gers, Harris, Dickinson 4:29
6. "Isle of Avalon" Smith, Harris 9:06
7. "Starblind" Smith, Harris, Dickinson 7:48
8. "The Talisman" Gers, Harris 9:03
9. "The Man Who Would Be King" Murray, Harris 8:28
10. "When the Wild Wind Blows" Harris 10:59
76:34
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
The Fame - Lady Gaga
Bom dia queridos leitores.
Pois é, depois de várias pessoas me perguntando o que eu achava da tal da Lady Gaga, tive que me mover de meu confortável cinismo musical e ir atrás de algo pelo qual não dava nada. Que bom que fiz isso, pois além de superar um preconceito besta, tive a oportunidade de conhecer melhor esse som para poder falar sobre ele com alguma base.
Fame, o disco de estréia da midiática Lady Gaga foi o grande estouro de 2009, vendendo quase 10 milhões de cópia ao redor do mundo, o que em tempos de download, é algo impressionante.
Qual a razão de tanto sucesso? É simples (de explicar, e não de fazer). Gaga soube reunir o melhor das cantoras pop dos últimos 20 anos, sem, contudo, imitar ou se parecer com alguma delas em especial. Ouvindo seu som fica clara a influência de todas as divas que a precederam: Madonna, Britney, Beyonce, Fergie, Gwen Stefani, Cristina Aguilera. Ela soube pegar o melhor de todas elas para criar uma nova persona, estranha, única, muito bem produzida e assessorada (visual e sonoramente), e assim lançar algo novo, único, cheio de atitude, com musicalidade atual, seguindo as tendências mundiais, sem destoar do manual já consagrado do pop de sucesso, o que obviamente caiu do agrado popular, especialmente da faixa que mais consome esse tipo de produto, os teens.
Tudo isso perderia sua validade se ela não tivesse um mínimo de competência. Ao que parece, ela escreve as próprias canções, todas elas muito bem produzidas, nos mais diferentes estilos, de forma a se tornar agradável aos ouvidos mais ecléticos, uma vez que fame tem baladas, músicas de refrão repetitivo, piano pop, disco, guitarras de rock, ritmo bem dançante, enfim, tudo que o público jovem curte.
Esse é o resumo da ópera: Lady Gaga é extremamente competente naquilo que faz. Canta bem, compõe bem, sabe usar sua atitude para ganhar visibilidade e atenção, explorando a mídia a seu favor. E é a novidade, o que lhe ganha muitos pontos. Mas será que ela irá ter uma carreira meteórica ou seus próximos álbuns serão tão bem sucedidos quanto esse primeiro? Vale lembrar que o segundo álbum, Fame Monster, nada mais é que um re-lançamento do primeiro álbum, coisa de 45 dias depois, com oito faixas a mais e o primeiro disco de bônus. Coisa de marketeiro.
De qualquer forma, é um bom disco, recomendável mesmo, para deixar no carro, e ouvir em uma viagem ou em qualquer momento mais descontraído. Vamos torcer para que ela não se torne mais uma pobre menina rica, como a Britney, como já vem dando sinais....
E a música do dia é Papapa-paparazzi.
Pois é, depois de várias pessoas me perguntando o que eu achava da tal da Lady Gaga, tive que me mover de meu confortável cinismo musical e ir atrás de algo pelo qual não dava nada. Que bom que fiz isso, pois além de superar um preconceito besta, tive a oportunidade de conhecer melhor esse som para poder falar sobre ele com alguma base.
Fame, o disco de estréia da midiática Lady Gaga foi o grande estouro de 2009, vendendo quase 10 milhões de cópia ao redor do mundo, o que em tempos de download, é algo impressionante.
Qual a razão de tanto sucesso? É simples (de explicar, e não de fazer). Gaga soube reunir o melhor das cantoras pop dos últimos 20 anos, sem, contudo, imitar ou se parecer com alguma delas em especial. Ouvindo seu som fica clara a influência de todas as divas que a precederam: Madonna, Britney, Beyonce, Fergie, Gwen Stefani, Cristina Aguilera. Ela soube pegar o melhor de todas elas para criar uma nova persona, estranha, única, muito bem produzida e assessorada (visual e sonoramente), e assim lançar algo novo, único, cheio de atitude, com musicalidade atual, seguindo as tendências mundiais, sem destoar do manual já consagrado do pop de sucesso, o que obviamente caiu do agrado popular, especialmente da faixa que mais consome esse tipo de produto, os teens.
Tudo isso perderia sua validade se ela não tivesse um mínimo de competência. Ao que parece, ela escreve as próprias canções, todas elas muito bem produzidas, nos mais diferentes estilos, de forma a se tornar agradável aos ouvidos mais ecléticos, uma vez que fame tem baladas, músicas de refrão repetitivo, piano pop, disco, guitarras de rock, ritmo bem dançante, enfim, tudo que o público jovem curte.
Esse é o resumo da ópera: Lady Gaga é extremamente competente naquilo que faz. Canta bem, compõe bem, sabe usar sua atitude para ganhar visibilidade e atenção, explorando a mídia a seu favor. E é a novidade, o que lhe ganha muitos pontos. Mas será que ela irá ter uma carreira meteórica ou seus próximos álbuns serão tão bem sucedidos quanto esse primeiro? Vale lembrar que o segundo álbum, Fame Monster, nada mais é que um re-lançamento do primeiro álbum, coisa de 45 dias depois, com oito faixas a mais e o primeiro disco de bônus. Coisa de marketeiro.
De qualquer forma, é um bom disco, recomendável mesmo, para deixar no carro, e ouvir em uma viagem ou em qualquer momento mais descontraído. Vamos torcer para que ela não se torne mais uma pobre menina rica, como a Britney, como já vem dando sinais....
E a música do dia é Papapa-paparazzi.
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Weezer - Raditude
Confesso que me interessei por esse cd ao ver que foi considerado pela maxim como cd do mês. Não que eles tenham falado muito mais do que isso, mas melhor, assim nada do que eu disser poderá ser considerado como plágio.
Parece que depois de um tempo perdendo o fôlego, já que os álbuns Maladroit e The Red Álbun foram fraquinhos, o Weezer encontrou o caminho de volta ao som que fez a banda ser única e conhecida. Mesclando um romantismo moderno, como na faixa 1 que foi o primeiro single, com um som divertido que se inicia na faixa bem cômica I´m your daddy (que título), Raditude promove o reencontro do Weezer com seus fãs.
O disco transcorre divertido, às vezes perdendo um pouco a mão, como Can´t Stop Partyiing que parece ter saído do último disco do Black Eyed Peas e na enigmática canção pseudo-indiana Love is the answer, mas consegue resgatar o que andava perdido nos álbuns da banda, que é a diversão quase indie rock quase hit de rádio. Sabe aquele som bacaninha, que te faz sorrir e até soltar uma risadinha? Pois então, é nessa pegada que o disco se mantém até o final, com boas baladas deixadas para fechamento do álbum. Nada de brilhante, nada que vai para o hall da fama, mas ótimo para ouvir durante o congestionamento diário de cada dia.
Diferente de alguns sons mais pesados, em que não aguenta mais tanto instrumento, quando acaba, Raditude deixa gostinho de quero mais. E certamente teremos mais, uma vez que o Rivers Cuomo, mesmo sendo músico há 17 anos, queridinho do PETA pelo clipe de Island in the Sun, casado e com filho, ainda não desistiu de reclamar que as mulheres não ligam para ele.....hehehe. E dá-lhe sucesso da onda geek.
Música do dia: In the Mall
Segue o setlist:
1. "(If You're Wondering If I Want You To) I Want You To"
2. "I'm Your Daddy"
3. "The Girl Got Hot"
4. "Can't Stop Partying"
5. "Put Me Back Together"
6. "Trippin' Down the Freeway"
7. "Love Is the Answer"
8. "Let It All Hang Out"
9. "In the Mall"
10. "I Don't Want to Let You Go"
11. "Get Me Some"
12. "Run Over by a Truck"
13. "The Prettiest Girl in the Whole Wide World"
14. "The Underdogs"
Parece que depois de um tempo perdendo o fôlego, já que os álbuns Maladroit e The Red Álbun foram fraquinhos, o Weezer encontrou o caminho de volta ao som que fez a banda ser única e conhecida. Mesclando um romantismo moderno, como na faixa 1 que foi o primeiro single, com um som divertido que se inicia na faixa bem cômica I´m your daddy (que título), Raditude promove o reencontro do Weezer com seus fãs.
O disco transcorre divertido, às vezes perdendo um pouco a mão, como Can´t Stop Partyiing que parece ter saído do último disco do Black Eyed Peas e na enigmática canção pseudo-indiana Love is the answer, mas consegue resgatar o que andava perdido nos álbuns da banda, que é a diversão quase indie rock quase hit de rádio. Sabe aquele som bacaninha, que te faz sorrir e até soltar uma risadinha? Pois então, é nessa pegada que o disco se mantém até o final, com boas baladas deixadas para fechamento do álbum. Nada de brilhante, nada que vai para o hall da fama, mas ótimo para ouvir durante o congestionamento diário de cada dia.
Diferente de alguns sons mais pesados, em que não aguenta mais tanto instrumento, quando acaba, Raditude deixa gostinho de quero mais. E certamente teremos mais, uma vez que o Rivers Cuomo, mesmo sendo músico há 17 anos, queridinho do PETA pelo clipe de Island in the Sun, casado e com filho, ainda não desistiu de reclamar que as mulheres não ligam para ele.....hehehe. E dá-lhe sucesso da onda geek.
Música do dia: In the Mall
Segue o setlist:
1. "(If You're Wondering If I Want You To) I Want You To"
2. "I'm Your Daddy"
3. "The Girl Got Hot"
4. "Can't Stop Partying"
5. "Put Me Back Together"
6. "Trippin' Down the Freeway"
7. "Love Is the Answer"
8. "Let It All Hang Out"
9. "In the Mall"
10. "I Don't Want to Let You Go"
11. "Get Me Some"
12. "Run Over by a Truck"
13. "The Prettiest Girl in the Whole Wide World"
14. "The Underdogs"
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Franz Ferdinand - Tonight
Franz Ferdinand - Tonight
Os escoceses do Franz Ferdinand ficaram muito conhecidos no Brasil com seu hit Take me out, e tiveram presença marcante no show de abertura do U2 na última vez que estiveram no país. Agora, em seu terceiro disco, Tonight, eles se consolidam como uma forte influência do Indie Rock, vertente mais fértil do rock n roll, tendo como linha de condução do álbum uma noite de farra seguida pela manhã desastrosa.
Composto de 12 faixas, Tonight é muito palatável. Se não podemos dizer que é revolucionário, certamente foge ao lugar comum das bandas emos, com trejeitos de guitarra e bateria que marcaram a banda em seus trabalhos anteriores, como Come on Home, This Fire e outras.
Deixei o cd tocar no meu carro umas 4 vezes inteiras. Foi o suficiente para já achá-lo um velho conhecido e uma boa compania. Um mérito inegável dele é não tentar ser mais do mesmo, e nem tentar mudar tudo que foi feito, duas opções infelizmente usadas com grande frequencia na indústria fonográfica. Para ficar em exemplos atuais, The original prankster parece um lado B de Americana, ambos dos californianos do offspring, enquanto que Humbug passa longe de qualquer outro trabalho dos arctic monkeys (inclusive todos os resenhadores que GANHAM para isso acharam excelente e falaram um monte de bobagem, típicas de quem não ouvi nada da banda....tsc tsc)
Digressões a parte, fica claro que o FF continua bebendo da mesma fonte de inspiração dos outros álbuns, sem, contudo, se autoplagiar, conseguindo um ineditismo que serve para consolidar a forma de tocar da banda. Outro ponto legal é que as músicas não se parecem entre sí. Estamos cansados de ver, como as vezes acontece com bandas mais melódicas como Coldplay, músicas que se parecem demais entre sí, ritmos, acordes, letras e toadas. Mas isso não acontece em Tonight, que entretém e diverte de forma diferente, mas contínua, em toda sua curta duração, deixando um gostinho de quero mais.
Baixem, ouçam e depois me digam o que acharam.
Segue o setlist:
1. "Ulysses" 3:11
2. "Turn It On" 2:21
3. "No You Girls" 3:42
4. "Send Him Away" 2:59
5. "Twilight Omens" 2:30
6. "Bite Hard" 3:26
7. "What She Came For" 3:52
8. "Live Alone" 3:29
9. "Can't Stop Feeling" 3:03
10. "Lucid Dreams" 7:56
11. "Dream Again" 3:18
12. "Katherine Kiss Me" 2:56
Os escoceses do Franz Ferdinand ficaram muito conhecidos no Brasil com seu hit Take me out, e tiveram presença marcante no show de abertura do U2 na última vez que estiveram no país. Agora, em seu terceiro disco, Tonight, eles se consolidam como uma forte influência do Indie Rock, vertente mais fértil do rock n roll, tendo como linha de condução do álbum uma noite de farra seguida pela manhã desastrosa.
Composto de 12 faixas, Tonight é muito palatável. Se não podemos dizer que é revolucionário, certamente foge ao lugar comum das bandas emos, com trejeitos de guitarra e bateria que marcaram a banda em seus trabalhos anteriores, como Come on Home, This Fire e outras.
Deixei o cd tocar no meu carro umas 4 vezes inteiras. Foi o suficiente para já achá-lo um velho conhecido e uma boa compania. Um mérito inegável dele é não tentar ser mais do mesmo, e nem tentar mudar tudo que foi feito, duas opções infelizmente usadas com grande frequencia na indústria fonográfica. Para ficar em exemplos atuais, The original prankster parece um lado B de Americana, ambos dos californianos do offspring, enquanto que Humbug passa longe de qualquer outro trabalho dos arctic monkeys (inclusive todos os resenhadores que GANHAM para isso acharam excelente e falaram um monte de bobagem, típicas de quem não ouvi nada da banda....tsc tsc)
Digressões a parte, fica claro que o FF continua bebendo da mesma fonte de inspiração dos outros álbuns, sem, contudo, se autoplagiar, conseguindo um ineditismo que serve para consolidar a forma de tocar da banda. Outro ponto legal é que as músicas não se parecem entre sí. Estamos cansados de ver, como as vezes acontece com bandas mais melódicas como Coldplay, músicas que se parecem demais entre sí, ritmos, acordes, letras e toadas. Mas isso não acontece em Tonight, que entretém e diverte de forma diferente, mas contínua, em toda sua curta duração, deixando um gostinho de quero mais.
Baixem, ouçam e depois me digam o que acharam.
Segue o setlist:
1. "Ulysses" 3:11
2. "Turn It On" 2:21
3. "No You Girls" 3:42
4. "Send Him Away" 2:59
5. "Twilight Omens" 2:30
6. "Bite Hard" 3:26
7. "What She Came For" 3:52
8. "Live Alone" 3:29
9. "Can't Stop Feeling" 3:03
10. "Lucid Dreams" 7:56
11. "Dream Again" 3:18
12. "Katherine Kiss Me" 2:56
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