quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Death Magnetic - Metallica

Demorei para escrever sobre este Álbum. A demora se deve porque fiquei impressionado. Nunca fui um grande fã da banda, embora sempre tenha curtido os hits como Unforgiven, Enter Sandman, Master of Puppets, entre outros tantos, porém diante da comoção causada pelo novo álbum, com o novo baixista, resolvi baixar e ouvir.



WOW. É uma experiência musical. Simples como isso. Procurei não ouvir como um CD de uma banda de décadas no mercado, mas de forma desvinculada. Verdade seja dita, diferente do que foi dito em relação ao ACDC e seu black ice, o Metallica muda, e mudou. Os fãs das antigas reclamaram que não é o metallica que eles curtem, mas pessoas mais indiferentes, como eu, simplesmente vibraram. Parece que o novo baixista injetou uma energia nova, diferente, com resultados musicais expressivos.



Como um bom vinho cabernet-sauvignon, ou um bom queijo gorgonzola, é algo denso, intenso, um disco pesado. Não é para ser ouvido despreparado, pois os instrumentos estão pegando forte, comendo asfalto. Mas como toda grande obra, não tem como ser indiferente. Death Magnetic fascina, deixa sem reação; parece que a banda é um só ser, integrado, uno. Os vocais respeitam o tempo da batera, baixo e guitarra se confundem, se mesclam, se unem. Todos os músicos tocam em uníssono, soam coesos, harmônicos, agressivamente coerentes e focados em fazer um som direto, sem firulas, embora a virtude de cada um dos músicos fique evidente ao longo das músicas.

Essa foi a maior oferenda de 2008 aos Deuses do Rock. Que belo álbum de rock n roll, apresentando momentos de rock progressivo, heavy metal, e outras misturas, 100% rock n roll. A capacidade vocal impressiona. mas todos os instrumentos estão sendo aproveitados no limite da insanidade, no último ponto antes de virar barulho, uma verdadeira sinfonia de acordes e batidas. O Metallica conseguiu, achou o limite, e o transpôs, no que eu chego a considerar, no meu atual momento de excitação incondicional, quase magnetizado, que essa é sua obra prima, os fans das antigas que me perdoem.

A música do dia é a minha favorita do álbum, a faixa 04, "The Day That Never Comes".

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