sábado, 26 de junho de 2010

1 ano sem Michael Jackson

1 ano sem Michael Jackson. Completamos ontem o primeiro ciclo desde a transição do chamado Rei do Pop. Com direito a todos os chavões possíveis. Mas graças ao ufanismo causado pelo jogo do Brasil na Copa do Mundo, muitos sequer se deram conta. Uma pena. Mas ainda assim canais como Multishow passaram um dia de clipes, assim como a MTV que reprisou todos os progrmas que tinha, inclusive um com as 40 melhores músicas dele. Fico me perguntando quantos artistas podem ter um TOP 40 que ainda deixe de fora várias músicas conhecidas?

Triste ver na trajetória dele um eterno astro, um cantor como poucos, exímio dançarino, que faleceu tentando superar ao pior de todos adversários: sí mesmo. E foi derrotado. Derrota essa causada por uma rotina de treinos incessantes, remédios proibidos e um médico louco.

Mas se há algo de bom nessa derrota, foi a sua primeira oportunidade de descansar desde os 5 anos, quando toda essa loucura começou. Fico pensando o quanto é justo o mundo ter tido ele para sempre, sendo que ele nunca viveu. Será esse o preço da eternidade?

O vazio deixado por ele não ficou menor em um ano. A música não apresentou nenhuma novidade empolgante que faça sua perda menos colossal. E o trono, vago. E assim ficará por muito tempo. E enquanto estiver, seu espólio continua faturando alto, como o 1 bilhão de dólares faturado nesse ano.

Lembrar dos clássicos é fácil, mas gostaria de lembrar da música History, talvez a última de suas músicas realmente boa. Dançante, produzida, fala sobre escrever a própria história. Sobre deixar sua marca no mundo. Por isso escolho essa como a música do dia.

Mas existe algo que atenua sua ausência sim. É sua marca indelével. Em cada clipe, em cada coreografia, um pouco do garoto black and white. Digo garoto porque morreu garoto, pensando, falando, se portando como um. Mas ainda assim está presente em videoclipes de Lady Gaga, em produtores como Will.I.Am, na filantropia de Bono, em coreografias de todos.

Enquanto houver música, enquanto houver videoclips, enquanto existirem coreografias, e até no momento em que as pessoas continuarem imitando o moonwalk, Michael Jackson sempre estará presente entre nós.

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