Ainda que tenha sido lançado há mais de um ano atrás, em setembro de 2007, resolvi falar deste álbum.
Consistente. Sólido. Essas são duas palavras que resumem bem a impressão passada pelo conjunto das canções apresentadas por David Grohl e cia nesse grande disco (sim, eu sei, disco é coisa do tempo do vinil, mas eu nasci dos anos 80 e vou continuar falando disco). Parece que o rock está voltando. ROCK com letras maiúsculas, e não aquela frescurada pop toda, que é legal, mas não merece tocar numa kiss fim, ou faz jus a nomes como ozzy, metallica, coverdale, queen, etc.
O disco abre com a estonteante The Pretender, alardeada por um amigo meu como a primeira música rock de verdade que ele viu em uma década. exageros à parte, uma vez que os scorpions voltaram com tudo, metallica arrasou com detah magnetic, black ice ta estourando nas paradas, sem contar hives, strokes, killers, arctic monkeys, weezer e hellacopters que tem mantido a tradição rock viva nesses tempos de ressaca regada à sombrinha, sombrinha, sombrinha (trocar pela palavra em inglês para vislumbrar o ridículo da coisa toda).....enfim; retornando, exageros à parte, the pretender é rock em estado puro, criando uma justificada ansiedade para o resto das músicas, que certamente não decepciona.
Lançada como primeira música de trabalho, Long way to Ruin é um excelente rock, mas com tino bem mais comercial, atraindo simpatizantes para o novo som, que varia entre momentos hard rock e ungplugged (a faixa 6, excelente, cujo nome agora me escapa).
Verdadeiramente um disco completo, lançado com paciência, após um longo silêncio da banda, certamente causou um verdadeiro eco em toda comunidade rockeira, pelo estado de graça alcançado. Recomendo e muito. E que o caminho para a ruína deles seja tão longo que nunca chegue.
The pretender é o som do dia.
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