Num cérebro de um homem estava um neurônio sozinho.
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> Um dia, um outro neurônio passa por lá meio apressado.
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> O neurônio solitário diz:
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> - Olá! Tudo bem? Como vai? Prazer em vê-lo! Vamos conversar?
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> O neurônio, que passeava pelo cérebro, estranha a hospitalidade e responde:
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> - Olá, companheiro! Posso saber o motivo de tanta felicidade ao me ver?
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> - Quer saber? Você é o primeiro neurônio que vejo passar por aqui depois de
> décadas... estou sozinho há tanto tempo nesse maldito cérebro...
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> - Mas espera aí... há quanto tempo você está aqui solitário?
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> - Bem... desde sempre... sempre estive aqui...
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> - Cara,...mas... você é burro ou o quê!? Desce pro pinto. Tá todo mundo lá!
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