terça-feira, 12 de agosto de 2008

Dias sem música

Caros leitores, boa tarde.

Fiquei sem escrever nos últimos dois dias. A razão disso é uma só: ausência de música. Por mais estranho que pareça, parece que há dias em que não estamos conectados à música. Nenhuma música na cabeça. Nenhuma melodia no corção. Sem sons ritmados nas ruas. Dias sonorizados pelos estranhos barulhos dos tempos modernos: o rugido do ar condicionado, as buzinas dos monstros de metal; o mecânico som dos dedos ao atingir as teclas de plástico nesse mesmo momento. Tudo menos música.

Pensando isso, sentindo isso, me parece claro que a música é algo superior, divino, tântrico. É um canal de comunicação com outra realidade, com sensações díspares do estranho universo em que vivemos. A música consegue atingir um grau de perfeição tão sublime, tão justo e perfeito, que nos transporta para outra dimensão, um lugar onde as coisas são harmônicas, coerentes.

Ao manusear um instrumento musical, acessamos um canal de comunicação único, que possibilita atingir o nirvana, e não digo a banda, mas sim o estado de pureza, compreensão e satisfação plenos. Mozart conseguiu. Vivaldi também. Tantos outros chegam perto.

Mas parece que ouvir a uma melodia perfeita surte temporariamente o mesmo efeito. Levar a música a outrem, discotecar, também é uma poderosa canalização. Algo que surte tamanho efeito sobre nosso estado de humor, espírito e disposição certamente tem uma natureza única, especial.

E tudo isso que escrevi serve somente para poder deixar claro como meu dia está cinza sem música.

Música do dia, se tiver que ter alguma, é Sound of Silence, do Simon e Garfunkel.

Muita Vibe a todos..........

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