segunda-feira, 9 de junho de 2008

Sex and the city - a trilha

Este fim de semana assisti ao filme campeão de bilheteria dos states: Sex and the City. Embora tenha achado o filme muito bom, tendo transposto de forma brilhante a diferença entre a telinha e a telona, entre a série e o filme, esse blog não fala sobre filmes e sim sobre músicas e afins...........ainda bem que a trilha dá o que falar..............rs.

Existe algo sobre os filmes que falam de moda e suas trilhas que não sei bem explicar. As trilhas de todos os filmes são elaboradas de forma complementar aos seus filmes, com raras exceções. Parece que as trilhas não podem destoar dos filmes, mas também não devem se sobrepor aos filmes. no máximo, um tema mais marcante, que todo filme épico pede, e que geralmente é brilhantemente composto pelo John Willians, ou se o filme é de menor orçamento, pelo Danny Elfman.

Agora, nos filmes de moda, a música é algo orgânico, vivo, que trabalha as emoções do expectador junto com os atores, a direção, a produção. Vimos isso acontecer com o Diabo veste Prada, onde todo o glamour do figurino encontrava reflexo em uma trilha lounge, muito bem composta, que sabia quando ser pop, quando ser rock e quando ser simplismente excêntrica.

No caso de Sex and the City não é diferente. A trilha pauta a cada passagem o sentimento do momento. Um exemplo clássico é a escolha de música quando Carrie vai fazer a limpa em seu armário. Samantha coloca um CD dos anos oitenta, e a música que dá o tom de toda a passagem é Rock this Way, do Aerosmith, simbolizando toda uma era da vida das personagens. Em outro momento, quando Carrie e Miranda jantam juntas no dia dos namorados, para não ficarem sozinhas, no restaurante toca bem ao fundo, quase imperceptível, All by myself. Em um filme sobre moda e relacionamentos, essa música não seria piegas? Sem dúvida, assim como é piegas o sentimento de solidão no dia dos namorados. A própria abertura do filme nada mais é do que a abertura da série extremamente trabalhada. A abertura, de trivial, ficou ousada, sensual, interessante.

E assim é no filme todo. Desde a utilização de músicas conhecidas de todos em situações diferentes, tal qual a utilização de um acessório do dia a dia de forma inusitada, quebrando o visual de todo dia, até a utilização de artistas pouco conhecidos do grande público, a trilha arrasa, e acaba sendo mais uma excelente razão para ver esse filme, que certamente fará tanto sucesso no Brasil quanto fez nos Estados Unidos.

Assim que publicar essa coluna, irei baixar a trilha para curtir com mais calma.

Muita vibe a todos. A música do dia? A trilha de abertura do filme, sem dúvida. posteriormente, publico o nome. Fui!

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